UMA APOLOGIA DO SOFRIMENTO?
Relendo, por estes dias, um livro de Anatole France (pseudônimo do
escritor francês Anatole François Thibault, ganhador do Prêmio
Nobel de Literatura de 1921, pelo conjunto de sua obra), se não me
engano o romance “O manequim de vime”, li, surpreso, a seguinte
declaração que anotei: “O sofrimento! Que divino desconhecido!
Devemos-lhe tudo o que é bom em nós, tudo o que dá valor à vida;
devemos-lhe a compaixão, devemos-lhe a coragem, devemos-lhe todas as
virtudes. A terra não passa de um grão de areia no deserto infinito
dos mundos. Mas se o sofrimento se limita à terra, ela é maior que
o resto do universo”. Fiquei pasmo! Nunca antes havia lido algo que
me soasse a uma apologia do sofrimento, como esse trecho me parece
ser. Quando se lê coisas desse tipo, notadamente em obras de ficção,
é preciso muito cuidado. É necessário, antes de tudo,
contextualizar a declaração.
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OPINIÃO ERA DO ESCRITOR OU DO PERSONAGEM
QUE CRIOU?
Muitas vezes um escritor coloca na boca de um personagem conceitos
diametralmente opostos aos seus. Fico sem saber, porém, se, no caso
em que Anatole France faz apologia ao sofrimento como algo sublime,
esse era seu verdadeiro pensamento ou não. Provavelmente não era. E
justo ele, que era um sujeito realista, com ideais nobres, cético e
não dado a misticismos (os místicos é que pregam a purificação
da alma mediante penitências e autoflagelações, ou seja,
sofrimento físico)! Sem nenhuma certeza, fico com a desconfiança de
que essa era a opinião do “personagem” e não do seu inventor.
Não posso garantir nem uma coisa e nem outra. Eu, se fosse o autor
da afirmação, de alguma forma, esclareceria, na sequência, que não
penso dessa forma. Mas... cada escritor tem sua maneira de proceder.
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VOLTANDO
A PESCAR EM ÁGUAS TURVAS
Após
duas experiências – uma fracassada e outra bem sucedida – volto
a tentar “pescar
em águas turvas”. O
insucesso foi com meu livro “Copas ganhas e perdidas”. Voltarei,
no entanto,
a tentar publicá-lo, mas
só às vésperas da
Copa do Qatar, por
uma questão de oportunidade. Já “Dimensões infinitas” está
prestes a ser publicado. Ou seja, sua
pesca resultou em um “peixão”. Agora
tenho nova proposta a
fazer às editoras.
Volto a lembrar que se
diz que a internet dá
visibilidade a escritores e facilita negócios. É isso o que venho
tentando, há já algum
tempo, conferir. O
livro que agora tenho a
oferecer (absolutamente
inédito),
é de ficção, de
contos, portanto, comercialmente com ótimas possibilidades de venda.
Seu título é: “Passarela
de sonhos”. Reúne
sete histórias da
maior festa popular do mundo, ou seja, o Carnaval.
Algumas foram baseadas
em fatos reais. Outras são frutos exclusivos da minha imaginação.
A linguagem é absolutamente acessível a
todos e o estilo
é
coloquial, como se eu
estivesse contando as histórias a você, leitor amigo, em um happy
our de final de tarde nem barzinho qualquer.
É um livro não
somente para ser lido, mas também
para ser presenteado às pessoas de sua estima.
Meu desafio continua
sendo o mesmo de quando iniciei as
tentativas
de “pesca em águas turvas”. Ou seja, é
o de
motivar alguma editora a publicá-lo, sem que eu precise ir até ela
e nem tenha que contar com algum padrinho, mas
apenas pela internet, e sem que me
exijam bancar a edição
(já que não tenho recursos para tal). Insistirei nesta nova
tentativa sem limite de tempo. Para
fecharmos negócio é
simples. Basta que a
eventual editora interessada (e espero que alguma se interesse mesmo,
pois o produto é de qualidade e,
reitero, comercialmente atrativo)
entre em contato comigo no inbox do Facebook ou pelo e-mail
pedrojbk@gmail.com. Quem
se habilita?
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A
CAMINHO DO SUCESSO!!!
Tudo
indica que meu novo livro, “Dimensões infinitas”, a “menina
dos meus olhos” entre minha já vasta obra literária, em breve
estará nas livrarias, ao seu alcance, querido
e fiel leitor. Tão
logo a possibilidade se transforme em certeza e seja confirmada a
publicação, darei
maiores detalhes sobre
a editora, a data de
lançamento e outras informações pertinentes. Por
enquanto reitero
o que já informei sobre esse livro.
“Dimensões
infinitas”
reúne 30 ensaios sobre temas dos mais variados e instigantes. Nele
abordo, em linguagem
acessível a todos, num
estilo coloquial, claro
e simples (sem ser simplório)
assuntos da maior
relevância cultural
tais
como as dimensões do universo (tanto do macro quanto do microcosmo),
o fenômeno da genialidade, a
fragilidade dos atuais aparatos de justiça, o mito da caverna de
Platão, a secular busca pelo lendário Eldorado, o surgimento das
religiões, as tentativas de previsão
do futuro e as indagações dos filósofos de
todos os tempos sobre
nossa origem, finalidade e destino, entre outros temas.
É um livro não
somente para ser lido, mas, sobretudo, para
ser refletido.
Meu desafio se,
ou melhor, quando ele for publicado, é o
de convencer os
leitores (no caso você,
meu caríssimo amigo)
da sua qualidade e importância e transformá-lo num grande sucesso
editorial. Por que
não?!!! Afinal, já
não sou mais,
e
há muito tempo, “marinheiro de primeira viagem. “Dimensões
infinitas”, caso seja mesmo publicado (e estou convencido de
que vai ser) será meu
quinto livro, o segundo de ensaios. Conto com você, querido leitor,
que nunca me abandonou nos meus momentos mais difíceis, como
sempre contei. Estou
esperançoso e confiante de que em breve essa esperança irá se
transformar em euforia. Que os anjos digam amém!!!!
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CITAÇÃO DO DIA:
Vingança da
máquina
Olhai
a máquina: como ela rodopia e se vinga, desfigurando-nos e
enfraquecendo-nos.
(Rainer
Marie Rilke).
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